Jason Cook após ser atacado por uma pantera da Flórida. Jason Cook
Cace perus tempo suficiente e você é obrigado a trazer um predador procurando fazer uma refeição rápida com uma galinha desavisada. Normalmente, o predador é um lince, raposa ou coiote. O guia Jason Cook esteve na Flórida nesta primavera e chamou uma criatura muito maior - uma pantera, ele pensa. Cook estava caçando com um amigo em meados de março em lados opostos de uma propriedade alugada para perus. Os dois homens não ouviam um devorador há dias, mas naquela manhã, Cook achou que um devorador havia soado ao longe. Ele bateu no tom com alguns ganidos fracos de galinha, mas não obteve resposta.
“Cerca de 10 minutos depois, decidi fazer três ligações altas”, disse Cook. “Fiz os dois primeiros e, assim que fui fazer o terceiro, fui pego de surpresa. Parecia que alguém tinha me acertado no rosto com um taco de beisebol.”
Semanas depois, a Universidade da Flórida divulgou um relatório sobre o ataque. Amostras de cabelo do colete de Cook foram coletadas pela Florida Fish and Wildlife, e os testes mostraram que era 99% provável que o animal fosse um lince, não uma pantera.
O predador (pantera ou lince) arranhou o rosto de Cook, abrindo vários cortes grandes. Cook levantou-se. Seu rosto estava coberto de sangue e escorreu em seus olhos, mas ele conseguiu ver uma pantera fugindo. O impacto foi tão forte que derrubou a arma de suas mãos. Cook ligou para seu amigo, que já estava de volta ao caminhão depois de outra manhã lenta.
Esta é uma imagem de câmera de trilha da pantera que Jason Cook acredita que o atacou. Jason Cook
“Eu liguei para ele depois que a pantera me arranhou,” Cook disse. “Ele estava brincando e disse: ‘Achei que você ia dar mais 15 minutos. Faz apenas 13 anos.” Mas quando voltei para a caminhonete, ele ficou de boca aberta. Ele não podia acreditar no que tinha acontecido comigo.”
Antes que Cook pudesse guardar sua arma, um guarda florestal da Flórida estava em cena. Ele perguntou o que havia acontecido, pois Cook ainda tinha sangue escorrendo pelo rosto. Ele disse ao diretor que “uma pantera me atacou”. O diretor não acreditou nele, mas Cook reiterou a história.
“Ele (o diretor) ficou branco como um fantasma e começou a procurar bandagens para me remendar”, disse Cook.
Jason Cook afirma que foi um dos primeiros caçadores a ser atacado por uma pantera da Flórida. Jason Cook
De lá, Cook foi para um hospital local onde mais funcionários da vida selvagem estavam esperando para interrogá-lo, porque o ataque era uma ocorrência tão rara. Eles também coletaram amostras de sangue e fibras de Cook. Houve apenas um caso relatado de um ataque de pantera em um humano no estado da Flórida. Em 2014, o Broward Palm Beach News Times publicou uma história que detalhava um incidente no qual Byron Maharrey, ex-presidente da Associação de Conservação dos Desportistas da Flórida, foi atacado. Ele sofreu um ferimento de dez centímetros no ombro esquerdo e duas perfurações na coxa esquerda.
“A Comissão de Vida Selvagem da Flórida sempre disse que não há casos documentados de ataques de panteras a humanos”, disse Mahharey ao jornal. “Acho que eles não podem mais dizer isso.”
Cook teve uma pantera-possivelmente esta trilha por semanas que antecederam a temporada de perus Osceola na Flórida. Muitos caçadores com quem ele conversou pensaram que o gato era a razão pela qual os toms estavam tão quietos. Ele não achava que fosse esse o caso, já que as panteras geralmente compartilham o mesmo habitat que os perus na parte sul do estado, e isso não impediu os caçadores de capturar pássaros no passado.
Panthers são uma espécie em extinção na Flórida. Os gerentes de vida selvagem vêm tentando restaurar suas populações há anos. As autoridades estimam que existam menos de 240 panteras no estado.
“Se você conversar com muitos fazendeiros e proprietários de terras aqui, eles estão vendo mais panteras”, disse Cook. “Mas este foi (um dos) primeiros ataques na história do estado. Estou surpreso que a Florida Fish and Wildlife ainda não tenha dito nada sobre o incidente, porque tem havido muita discussão sobre isso, especialmente nas mídias sociais.”