Culpar a f alta de peixes por uma viagem de pesca mal sucedida pode não ser mais uma desculpa para os pescadores recreativos que pescam na costa do Alabama. Pesquisadores da Universidade do Sul do Alabama estão realizando um estudo sobre as populações de pargos no Golfo do México e acreditam que os estoques de pargos podem ser mais abundantes do que o estimado anteriormente, de acordo com a Lone Star Outdoor News.
Os pesquisadores estão usando uma câmera subaquática montada em um veículo operado remotamente para investigar os impactos da temporada de cioba em pontos públicos de pesca. Eles estarão olhando para a saúde geral dos estoques de peixes e como eles se saem no final da temporada de 40 dias, que abriu em 1º de junho.
“Estamos usando vídeo e linha regular para provar esses recifes agora antes da temporada começar. Quando a temporada acabar, vamos provar todos eles novamente para ver que tipo de impacto essa temporada tão curta tem. Veremos se eles foram limpos ou se estão em boas condições e podem suportar um pouco mais de pressão”, disse Bob Shipp, chefe de Ciências Marinhas da Universidade do Sul do Alabama, ao Lone Star Outdoor News.
Guiando o ROV em torno de um recife artificial construído na década de 1990, colocando tanques obsoletos nas águas da costa do Alabama, Shipp e seus alunos observaram pargo após pargo se aproximar da máquina antes de nadar em busca de comida. O capitão Mike Thierry, que orienta cientistas nessas águas nos últimos 20 anos, diz que a ação acima da superfície da água nem sempre se traduz no que está acontecendo nos destroços.
“Uma vez hoje meu localizador de peixes foi iluminado com peixes e não estávamos pegando muitos”, disse Thierry ao Lonestar Outdoor News. “Então nós largamos a câmera e com certeza eles estavam lá.”
Shipp disse que estão amostrando recifes públicos porque os pescadores têm fácil acesso a eles. Ele disse que não encontrou nada preocupante até agora; mesmo em tanques que foram identificados como possíveis fontes de peixes doentes após o derramamento de óleo da Deepwater Horizon. Ele também disse que sua recente viagem ao Golfo mostrou mais sinais de que há uma abundância de cioba ao longo das costas do Golfo.